Marcelo D2
Marcelo D2
"D2", no jargão dos usuários de maconha, significa dar apenas alguns "tragos" na droga; Marcelo é assumidamente usuário da droga,[1] e teria colocado o D2 em seu nome como forma de expressar que fuma maconha - e foi falando dela que ele começou nos palcos.
Célebre por misturar o samba com a black music, fez várias parcerias com artistas de outros gêneros, como o axé music, e com pessoas que fazem batidas de música eletrônica com a boca, popularmente conhecido como beatbox. Atualmente, um de seus principais parceiros em shows e turnês, é Fernandinho BeatBox, o qual, faz alguns efeitos em suas músicas, e sempre é chamado ao palco, para animar o público, com seus hits.
Nascido no bairro de São Cristóvão e criado no Andaraí - todos localizados na Zona Nortecarioca -, Marcelo D2 desde pequeno ouvia samba, pois era o que mais ouviam em sua família. Antes da fama havia sido vendedor de móveis, porteiro e camelô, quando então entrou para o mundo da música graças ao incentivo de seu amigo, Skunk, hoje já falecido. Suas letras irreverentes traduziam com exatidão o pensamento de Skunk, atiçando sua voz.
A perda do amigo Skunk em junho de 1994 marcou profundamente a vida e a carreira de D2, que criou o Selo Positivo para ajudar no tratamento de crianças portadoras do vírus HIV. Skunk era o vocalista do grupo Planet Hemp no início da década de 90. Mesmo com uma verdadeira legião de fãs, a banda circulava apenas no circuito alternativo carioca. Skunk, na ascensão do grupo musical, participou de shows em inúmeros lugares, mas infelizmente não presenciou a dimensão que o Planet Hemp ganhou. Após a sua morte, o primeiro álbum do grupo, "Usuário", de 1995, foi dedicado a ele, vendendo 380 mil cópias, e o segundo, "Os Cães Ladram, mas a Caravana não Pára", de 1997 ultrapassou o anterior em 400 mil.